quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Casal acusa concessionária BMW de racismo contra filho de 7 anos no Rio



Casal acusa concessionária BMW de 



racismo contra filho de 7 anos no Rio


Representante da loja se desculpou e disse ter sido um 'mal-entendido'.
'Aqui não é lugar para você. Saia', teria dito gerente a criança, que é negra.




Uma ida à concessionária da BMW Autokraft, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na tarde de sábado (12), deixou o casal Ronald Munk e Priscilla Celeste indignado. Pais de cinco filhos, foram à loja acompanhados do caçula, de 7 anos, que é negro e adotado, em busca de um automóvel novo para família. Enquanto conversavam com o gerente de vendas sobre os carros, dizem ter sido surpreendidos com uma atitude preconceituosa do funcionário quando a criança se aproximou dos três. O BMW Group enviou uma nota ao G1 em que pede desculpas ao casal.
O casal contou como foi a conversa do gerente. "Ele disse: 'Você não pode ficar aqui dentro. Aqui não é lugar para você. Saia da loja. Eles pedem dinheiro e incomodam os clientes'", contou a professora Priscilla, lembrando que o gerente não havia se dado conta de que o menino era filho do casal.

“Imediatamente peguei meu filho pela mão e saí da loja. Somos clientes da concessionária há anos. Inclusive temos um vendedor que sempre nos atende. Esperamos dias por uma retratação, não tomamos nenhuma atitude imediata e não acionamos a polícia para preservar nosso filho”, acrescentou.

Ronald, que é consultor, conta que não é a primeira vez que acontece esse tipo de situação com seu filho, e que indagou o gerente sobre a sua atitude.

“Cheguei a perguntar o motivo daquela reação. Quando eu afirmei que aquela criança negra era o nosso filho, ele ficou completamente sem ação, gaguejou e pediu desculpas. Sem entender nada, nosso filho chegou a questionar por que não aceitavam crianças naquela loja já que havia uma televisão passando desenhos animados”, diz o consultor.
Na nota  da assessoria de imprensa, encaminhada nesta quarta-feira (23)  ao G1, o BMW Group informou que tomou conhecimento do fato em e-mail enviado por Ronald e Priscilla, em janeiro deste ano. Veja a íntegra da nota abaixo:
Nota da empresa
"O BMW Group gostaria de esclarecer que tomou conhecimento dos fatos relatados na matéria abaixo, através do e-mail enviado em 16/01/2013 pelos Senhores Ronald e Priscilla Munk e prontamente solicitou esclarecimentos à concessionária Autokraft através de uma notificação entregue na mesma data.
O BMW Group informa ainda que nenhum funcionário seu esteve presente na data do acontecimento narrado, não podendo dessa forma atestar a veracidade dos fatos relatados por parte dos clientes, tão pouco da concessionária.
Confirmamos que o BMW Group, apesar de não ter conhecimento dos fatos, em respeito aos seus clientes, enviou mensagem aos mesmos, desculpando-se pelo ocorrido e explicando a sua relação jurídica e comercial com a concessionária, a qual é regida pela lei nº 6729/79, que proíbe o BMW Group de adotar qualquer postura que influencie a gestão administrativa da concessionária e desautoriza a empresa a intervir ou influenciar nas atividades diárias de seus concessionários."
Retratação da BMW
Ronald e Priscilla aguardaram quatro dias por uma retratação da concessionária. Segundo eles, a pretensão não era acionar a Justiça, e sim não deixar que esse fato acontecesse novamente e com outras pessoas. Decidiram, então, enviar um e-mail para a BMW Brasil relatando o ocorrido.

A reposta veio rapidamente através do gerente regional de vendas. No e-mail, a empresa diz lamentar o fato ocorrido, pede desculpas pela situação e enfatiza que o compromisso da BMW é prestar um atendimento com excelência.

O casal agradeceu a resposta, sobretudo por reconhecer que o fato realmente ocorreu nas dependências da loja, mas não achou que somente isso era suficiente. Os pais exigiram então uma reposta sobre quais medidas seriam tomadas em relação ao funcionário e como a empresa agiria para que esse fato não acontecesse nunca mais.

Sete dias após o incidente dentro da loja, um novo e-mail com o assunto “desculpas” foi enviado ao casal, desta vez por um representante da Autokraft. Nele, a empresa se diz ciente do ocorrido e afirma que o gerente da loja “entendeu que o casal não estava acompanhado por qualquer pessoa, incluindo a criança. E já que ela estava absolutamente desacompanhada na loja, o funcionário teria alertado o garoto que ele não poderia ali permanecer e que tudo não passou de um mal-entendido”. O correio é finalizado com a seguinte mensagem: “Tenho imenso prazer em tê-lo sempre como cliente amigo”.
E-mail enviado pela concessionária pedindo desculpas ao casal trata o caso com o um 'mal-entendido' (Foto: Reprodução)E-mail enviado pela concessionária pedindo desculpas ao casal trata o caso com o um 'mal-entendido' (Foto: Reprodução)
'Mal-entendido'
O termo "mal-entendido" provocou especial indignação em Priscilla e Ronald, que criaram, no último domingo (20), a página no Facebook “Preconceito racial não é mal-entendido”. A intenção, segundo eles, é reunir histórias de preconceito e alertar as pessoas para que não aceitem desculpas e explicações descabidas. A página teve 1,2 mil acessos, segundo ela, em três dias. Até o fim da noite de quarta, 230 pessoas haviam "curtido".

“Compartilhamos a página só com amigos. Agora já tem um monte de gente contando histórias muito parecidas com a nossa. Preconceito racial é crime. As pessoas têm que tomar conhecimento disso e não se calarem”, concluiu Priscilla.
Perfil no Facebook da página contra o preconceito, criada por Priscilla Celeste (Foto: Reprodução / Facebook)

Lista da Bloomberg dos 100 maiores bilionários inclui 4 brasileiros


Lista da Bloomberg dos 100 maiores bilionários inclui 4 brasileiros

Lemann aparece na 37ª posição, com fortuna avaliada em US$ 19,6 bi.
Ranking inclui ainda Dirce Camargo, Eike Batista e Joseph Safra.


Jorge Paulo Lemann é o único brasileiro entre as 40 maiores fortunas do ranking da Bloomberg (Foto: Reprodução)Jorge Paulo Lemann é o único brasileiro entre as 40 maiores fortunas do ranking (Foto: Reprodução)

O novo índice de bilionários lançado nesta quarta-feira (23) pela Bloomberg com os dados das 100 maiores fortunas do mundo inclui quatro brasileiros.
Jorge Paulo Lemann, investidor controlador da Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, é o brasileiro melhor colocado. Ele aparece na 37ª posição e uma fortuna avaliada em US$ 19,6 bilhões.
Os outros brasileiros listados são Dirce Camargo (65ª), Eike Batista (78ª) e Joseph Safra (83ª).
Eike chegou a ocupar a oitava posição do ranking em março de 2012, mas foi "perdendo" posições ao longo do ano, por causa da desvalorização das ações de suas empresas na bolsa de valores. Em dezembro, o empresário perdeu o posto de brasileiro mais rico e passou afigurar como o 3º mais rico do país.
A fortuna de Dirce Camargo, herdeira do grupo Camargo Correa, foi estimada em US$ 13,9 bilhões e a do banqueiro Joseph Safra em US$ 12,3 bilhões.
Índice de Bilionários da Bloomberg é atualizado diariamente e oferece uma ferramenta de busca com dados e perfis sobre cada um dos bilionários.
No topo do ranking permanece o mexicano Carlos Slim, com uma fortuna avaliada em US$ 78,2  bilhões, seguido pelo cofundador da Microsoft, o americano Bill Gates, de 56 anos, com fortuna de US$ 64 bilhões, e o espanhol Amancio Ortega, fundador do grupo têxtil Inditex, dono da marca Zara, com US$ 59,1 bilhões.

Arrecadação federal bate recorde em 2012 e supera R$ 1 trilhão pela 1ª vez



Arrecadação federal bate recorde em 2012 e supera R$ 1 trilhão pela 1ª vez

No ano passado, arrecadação somou R$ 1,02 trilhão, com alta real de 0,7%.
Alta foi registrada mesmo com crise financeira e desonerações de tributos.


Mesmo com a crise financeira internacional, que influenciou o nível de atividade da economia brasileira, e com as desonerações de tributos anunciadas pelo governo federal no ano passado, a arrecadação de impostos e contribuições federais subiu 0,7% em 2012, em termos reais, e bateu novo recorde histórico ao somar R$ 1,02 trilhão. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (23) pela Secretaria da Receita Federal.
De acordo com informações do Fisco, 2012 foi a primeira vez que a arrecadação federal rompeu a barreira de R$ 1 trilhão em um ano fechado. Em 2011, havia somado R$ 969 bilhões. No ano passado, a arrecadação registrou o terceiro crescimento real (após o abatimento da inflação) consecutivo. A série histórica da Receita Federal começa em 1985, mas a que leva em conta valores corrigidos pela inflação (IPCA) tem início em 2003.
Terceiro ano consecutivo com alta real
Desde 2009, quando o país sentiu o impacto da primeira etapa da crise financeira, após o anúncio de concordata do Lehman Brothers (em setembro de 2008), a arrecadação não tem queda real. De 2002 para 2003, a arrecadação caiu 1,85% em termos reais, mas em 2004 houve crescimento de 10,6%; de 5,65% em 2005; 4,48% em 2006; 11,09% em 2007; e de 7,68% em 2008. Em 2009, a arrecadação recuou 3%, mas subiu 9,85% em 2010 e 10,1% em 2011.
Em termos nominais, a arrecadação cresceu R$ 59 bilhões no ano passado, ou seja, sem a correção, pela inflação, dos valores arrecadados em 2011 e 2012. Deste modo, esse crescimento foi contabilizado com base no que efetivamente ingressou nos cofres da União. Ainda assim, ficou abaixo do crescimento de R$ 143 bilhões registrado de 2010 para 2011.
Crise financeira, desonerações e pagamento de débitos em atraso
A marca de R$ 1 trilhão em tributos federais, arrecadados no ano passado, aconteceu apesar dos efeitos da crise financeira internacional - que reduz o nível de atividade da economia brasileira e, consequentemente, o valor pago em tributos federais. Em 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 2,7% e, no ano passado, a estimativa do mercado financeiro é de que a expansão tenha ficado pouco abaixo de 1%.
Ao mesmo tempo, o governo federal também abriu mão de arrecadação para tentar justamente combater os efeitos da crise financeira na economia brasileira. Entre outras medidas, zerou a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) dos combustíveis, abdicando de cerca de R$ 8,8 bilhões em 2012, corrigiu a tabela do Simples, incluiu novos setores na desoneração da folha de pagamentos, baixou o IOF para pessoas físicas (de 3% para 1,5% ao ano) e do IPI para linha branca (fogões, geladeiras e máquinas de lavar) e automóveis. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, estimava que a renúncia fiscal com as desonerações, em 2012, tenha ficado em cerca de R$ 45 bilhões. 
Por outro lado, o governo contou com o pagamento de débitos em atraso para elevar a arrecadação federal. Em julho do ano passado, foi contabilizado o pagamento de um débito em atraso, relativo à Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL),  no valor de R$ 5,8 bilhões por conta de encerramento de questionamento na Justiça. Além disso, também houve, em junho de 2012, o recebimento, pelo governo, de R$ 6,7 bilhões por conta da consolidação, e antecipação, de débitos em atraso incluídos no Refis da Crise.
Dezembro de 2012
No último mês do ano passado, a arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 103,2 bilhões, com aumento real de 0,96% frente a igual mês de 2011 (R$ 102,2 bilhões em valores corrigidos pelo IPCA). Mesmo assim, a arrecadação de impostos e contribuições federais não bateu recorde no último mês do ano passado, visto que, em dezembro de 2010 a arrecadação totalizou R$ 105,1 bilhões - valores já corrigidos pela inflação.

Barateamento da conta de luz vai ser maior que o previsto, diz Aneel


Corte na tarifa será de 18% para residências e até 32% para a indústria.
Em setembro, governo havia anunciado corte de 16% a 28%.

Fábio AmatoDo G1, em Brasília
Conta de luz  (Foto: Editoria de Arte/G1)
O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Romeu Rufino informou nesta quarta-feira (23) que o barateamento da conta de luz, que começa a valer em 5 de fevereiro, vai ser de 18% para residências e comércio e de até 32% para grandes indústrias.

Esses índices são maiores que os previstos anteriormente pelo governo. Em setembro, quando anunciou o plano para redução da tarifa de energia, a presidente Dilma Rousseff informou que o corte seria, em média, de 16% para residências e comércio e de até 28% para a indústria.

Os novos valores vão ser anunciados oficialmente pela presidente durante pronunciamento que está previsto para ir ao ar na noite desta quarta-feira.

Rufino confirmou que o corte maior será bancado com recursos do Tesouro, mas não soube dizer, porém, de quanto será o aporte. A previsão inicial era de que o Tesouro aplicasse R$ 3,3 bilhões para que o governo pudesse colocar em prática o barateamento na conta de luz. Com os novos índices, esse valor vai ser maior.

O plano de barateamento da energia é uma das principais bandeiras do governo Dilma. Com a medida, o governo espera reduzir os custos das empresas brasileiras, que ganham mais competitividade num momento em que a crise econômica internacional se agrava.
Sanção da lei
No dia 14 de janeiro foi publicada a sanção, pela presidente Dilma Rousseff, da lei 12.783, que renova concessões do setor de energia e permite o barateamento da conta de luz dos brasileiros.

Na época, cálculos do governo federal apontavam que as medidas previstas na lei levariam a uma redução média de 20,2% na tarifa de energia a partir de fevereiro (16% para residências e até 28% para a indústria).

A lei permite ao governo prorrogar, por até 30 anos, concessões de geração (usinas hidrelétricas e térmicas), transmissão e distribuição de energia que vencem entre 2015 e 2017. Em troca, esses concessionários tiveram que aceitar receber, já a partir de 2013, uma remuneração até 70% inferior pelo serviço prestado.

Uma parte da redução na conta de luz vem através dessa medida. A outra vem da eliminação, da conta de luz, de dois dos encargos setoriais incidentes: a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e a Reserva Geral de Reversão (RGR). Já a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) será reduzida a 25% de seu valor atual, e assume o custeio de programas contidos nos outros dois.

A energia produzida pelas usinas cujas concessões estão sendo prorrogadas, mais barata por conta do corte na remuneração desses agentes, será transformada em cotas e repartida entre todas as distribuidoras do país. Dessa maneira, segundo o plano do governo, o barateamento na conta de luz vai poder chegar a todos os brasileiros.
Termelétricas
Com a baixa dos reservatórios das usinas hidrelétricas entre o final de 2012 e início deste ano, o país foi obrigado a recorrer às usinas termelétricas para garantir o abastecimento energético do país. O uso dessa energia, mais cara, pode se refletir em alta nas contas de luz, revertendo parte do corte anunciado pela presidente.
Essa alta, se houver, chegará aos consumidores após a revisão anual das tarifas de energia elétrica, que começa a ser feita em fevereiro e segue ao longo do ano. O percentual de reajuste é calculado separadamente para cada distribuidora.
No início do mês, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema, Hermes Chipp, admitiu que o uso da energia produzida pelas usinas termelétricas pode gerar aumento nas contas de luz. Segundo ele, porém, se neste ano a conta com a geração termelétrica for muito alta, o governo pode encontrar uma maneira de os consumidores não pagarem sozinhos.
Como é feita a conta
A cobrança pelo uso das termelétricas é feita na tarifa por meio dos Encargos de Serviços do Sistema (ESS), que cobrem os custos com a manutenção da confiabilidade e da estabilidade do sistema elétrico. O valor adicional com a ligação das térmicas é dividido entre todos os consumidores e quem faz a conta é a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Essa conta acontece em duas etapas. Todos os anos, quando a Aneel calcula o reajuste das 63 distribuidoras de energia elétrica do país, inclui no cálculo estimativas de despesas que essas concessionárias vão ter nos próximos 12 meses com algumas ações, entre elas o pagamento da energia gerada pelas térmicas.
Na etapa seguinte, a agência verifica se esse gasto foi maior ou menor que o previsto no ano anterior. Se foi menor, a distribuidora teve adiantamento de receita e precisa compensar os consumidores, por meio de desconto nas tarifas. Se as despesas da concessionária foram superiores ao estimado, ela é que é ressarcida pelos consumidores.
Portanto, a partir de fevereiro, quando a Aneel começa a calcular os reajustes das distribuidoras, o gasto adicional do sistema com as termelétricas nos últimos meses, estimado em cerca de R$ 700 milhões ao mês, vai ser levado em consideração na hora de determinar o reajuste da conta de luz.

Rolls-Royce de R$ 2 milhões é destruído em enchente


Engana-se quem pensa que enchente é um problema exclusivo do Brasil. Lá na Indonésia, do outro lado do mundo, as chuvas fortes de verão também costumam causar inundações nas cidades. Foi o que aconteceu esse mês em Jakarta, na capital do país asiático. A tempestade causou estragos por toda a cidade e deixou no prejuízo o dono de um luxuoso Rolls-Royce Ghost.
O ricaço ignorou o perigo e resolveu encarar as ruas completamente alagadas a bordo do modelo. O resultado? O carro enguiçou e foi tomado por água e lama. No desespero, o motorista usou um balde para tentar tirar o excesso de água do veículo e precisou mobilizar vários pedestres para ajudar a empurrar o Rolls-Royce. A aventura resultou num prejuízo milionário. No Brasil, o Ghost é estimado em cerca de R$ 2 milhões.
Para não passar pelo mesmo perrengue do magnata, confira o ranking que elenca os carros mais seguros contra enchente no Brasil.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Astrônomos acompanham formação de planeta


Astrônomos observaram pela primeira vez a alimentação de um planeta que está nascendo a cerca de 450 anos-luz da Terra, um jovem gigante estelar nutrido por enormes fluxos de gás.
Graças aos telescópios da ALMA, o maior projeto astronômico terrestre, localizada no deserto de Atacama, no Chile, os pesquisadores foram capazes de observar este momento crucial, uma primeira prova científica que confirma a teoria do nascimento de gigantes de gás.
Os astrônomos do Observatório Europeu Austral (ESO) estudam uma jovem estrela, chamada "HD 142527", que é rodeada por um disco enorme de gás e poeira cósmica, os restos de nuvem da qual se originou.
Este disco está dividido em duas partes distintas, separados por uma grande abertura. O disco interno parte da estrela e se estende a uma distância equivalente à órbita de Saturno ao redor do Sol, enquanto o disco externo começa 14 vezes mais longe.
Segundo os teóricos, os planetas gigantes crescem absorvendo os fluxos externos de gás do disco e formam pontes em todo o espaço vazio no disco.
"Os astrônomos haviam previsto a existência desses fluxos, mas esta é a primeira vez que fomos capazes de observar" diretamente, explica em um comunicado da ESO Simon Casassus (Universidade do Chile), o chefe do estudo.
Usando a rede de antenas submilimétricas da ALMA, que opera em comprimentos de onda insensíveis à luz de "HD 142527", Simon Casassus e sua equipe foram capazes de analisar de perto o gás e poeira cósmica localizado próximo a estrela.
Eles encontraram dois fluxos de gases densos fluindo da unidade externa para a unidade interna.
"Nós acreditamos que há um planeta gigante escondido lá e que ele é a causa desses dois fluxos. Os planetas crescem absorvendo gás do disco externo, mas eles realmente comem como porcos: o resto do gás transborda e alimenta o disco interno em torno da estrela", ressalta Sebastian Perez, que colaborou com o estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica britânica Nature.
Não é possível, contudo, observar diretamente os planetas em formação, pois permanecem enterrados no fundo desses fluxos de gás quase completamente opacos.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

10 curiosidades sobre Mark Zuckerberg dono do facebook

Muito tem se falado de Mark Zuckerberg depois que sua história (ou parte dela)  foi contada no filme A Rede Social. Eleito o homem do ano pela revista Time e a pessoa mais jovem a figura na lista dos mais ricos do mundo da Forbes,  Zuckerberg despertou o interesse das pessoas devido ao rápido e extraordinário crescimento de sua empresa, Facebook. Confira a seguir dez curiosidades sobre o jovem prodígio.